Sexo Zen
O que é? Como praticá-lo? segundo um sexólogo
Rafaela Simões, versa.iol.pt
Apesar de não ser uma prática recente, o termo começa agora a ser falado e a Versa explica-te do que se trata.
A sexualidade vai muito além de sexo, envolvendo também diferentes níveis de intimidade. E é nisso que se foca o sexo zen, que apesar de poder ser sugestivo, poderá requerer uma explicação mais precisa.
Como tal, a Versa recorreu à ajuda do psicólogo e sexólogo Fernando Mesquita para perceber melhor o que é, como se pratica e quais os benefícios do sexo zen.
“A ideia é tentarmos conciliar o estado mente e corpo. Porque muitas vezes o que se verifica em termos das próprias dificuldades sexuais é que as pessoas estão muito focadas na performance sexual. Enquanto que aqui é mais a questão de desfrutar do momento e estarmos em plena consciência do que está a acontecer”, explica o sexólogo.
Como praticar sexo zen?
Antes de praticar sexo zen, é importante usar o método do mindfulness noutros momentos do dia a dia para assim perceber melhor como proceder.
“O que costumo pedir às pessoas é para que nas próximas refeições se foquem nos cinco sentidos. Sentirem o cheiro da comida, o sabor, ver as cores, eventualmente ver se sai algum som. Enquanto estão a fazer isso, vão surgir pensamentos, do tipo preocupações no trabalho ou na família, e passam a estar em piloto automático. Assim que tiverem consciência de que estão a fugir do momento, devem voltar novamente a estar no momento presente. Quando estivermos treinados neste tipo de prática do dia a dia, podemos aplicá-la na intimidade”, refere Fernando Mesquita.
Fundamental é perceber que sexo zen vai muito além de intimidade, podendo assentar também na partilha entre casal, porque "zen é também estar atento ao que se está a passar dentro de nós e partilhar isso com o nosso parceiro”, acrescenta o psicólogo.
A altura da relação mais favorável para o sexo zen
O sexo zen não deve ser visto como um SOS num momento crítico de uma relação, mas sim como uma ferramenta a usar desde o início da mesma.
Vê o artigo completo em:
Dr. Fernando Mesquita, Psicólogo Clínico e Sexólogo
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